A Noite dos Mortos-Vivos (em inglês: Night of the Living Dead), dirigido por George Romero, é um filme de terror independente de 1968 em preto-e-branco. Ben (Duane Jones) e Barbra (Judith O'Dea) são os protagonistas de uma história sobre a reanimação misteriosa de indivíduos recentemente mortos, e seus esforços, junto de outras cinco pessoas, para sobreviverem a noite enquanto presos em uma casa de fazenda na região rural da Pensilvânia.
George Romero produziu o filme com um orçamento de 114.000 de dólares, e após uma década de relançamentos cinematográficos, faturou cerca de $12 milhões domesticamente e US$ 30 milhões internacionalmente.[3][4] Em seu lançamento em 1968, Night of the Living Dead foi fortemente criticado por seu conteúdo explícito. Em 1999, a Biblioteca do Congresso dos Estados Unidos o registrou ao seu Registro Nacional de Filmes como um filme considerado "historicamente, culturalmente ou esteticamente importante".
Night of the Living Dead teve um grande impacto sobre a cultura estadunidense da era da Guerra do Vietnã, por ser carregado de críticas à sociedade do final dos anos 1960; um historiador o descreveu como "subversivo em diversos níveis"[6]. Apesar de não ser o primeiro filme de zumbi, Night of the Living Dead é o progenitor de um subgênero contemporâneo de filmes de terror chamado "apocalipse zumbi", e influenciou o arquétipo moderno do zumbi na cultura popular[7]. Night of the Living Dead (1968), é o primeiro de cinco filmes Dead dirigidos por George Romero, e foi refeito em duas ocasiões, como Night of the Living Dead (1990), dirigido por Tom Savini, e como Night of the Living Dead 3D (2006).
Em 1968, o cineasta George Andrew Romero presenteou os apreciadores do cinema fantástico com aquele que seria um dos maiores clássicos do horror de todos os tempos, influenciando grandes massas, grande parte do cinema fantástico, e até mesmo a indústria cultural. Com um orçamento apertado e utilizando durante o filme pouquíssimos cenários, o filme virou polêmica na época de seu lançamento por suas cenas de violência e pelo final apocalítico, chamado de satanista e "contra os valores religiosos". Antes do lançamento oficial do filme, os realizadores deparavam-se com um grande problema na distribuição do filme. As produtoras puritanas da época só distribuiriam Night of the Flesh Eaters (nome original do projeto) com cortes nas cenas sangrentas e ou um final mais otimista, o que era completamente contra a ideologia dos responsáveis pelo filme.
Enquanto cursava a Universidade Carnegie Mellon em Pittsburgh, George A. Romero embarcou em sua carreira na indústria cinematográfica. Nos anos 1960, dirigiu e produziu comerciais para a televisão, e filmes industriais para The Latent Image, uma empresa que ele havia cofundado com os amigos John Russo e Russell Streiner. Durante esse período, o trio ficou cansado de produzir comerciais e queriam fazer um filme de terror. Segundo Romero, eles queriam capitalizar através da "sede pelo bizarro" da indústria do cinema[8]. Ele e Streiner contataram Karl Hardman e Marilyn Eastman, presidente e vice-preisdente, respectivamente, de uma firma de filmes industriais de Pittsburgh, chamada Hardman Associates, Inc., e apresentaram sua ideia para o até então filme de terror sem título[8]. Convencidos por Romero, uma empresa de produção chamada Image Ten foi formada, incluindo Romero, Russo, Streiner, Hardman e Eastman. Image Ten levantou aproximadamente $114.000 para o orçamento.
Source -> Wikipedia: https://pt.wikipedia.org/wiki/A_Noite_dos_Mortos-Vivos_(1968)
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